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O que realmente é importante?



Vivemos num corre-corre tremendo, e digo sem medo – vivemos- porque não há uma pessoa que conheço que diga ter tempo de sobra. E é a desculpa preferida de todos nós para aquilo que não priorizamos. Afinal, precisamos fazer escolhas o tempo todo para administrar essa escassez de tempo. Com isso, passamos por cima, ou bem superficialmente, do que não podemos ou não queremos nos dedicar, por aquilo que demandará o gasto do precioso tempo. Elegemos, então, o que é mais fácil, o que nos dará mais prazer em realizar, o que exige menos envolvimento emocional – por que isso dá trabalho- o que tem mais visibilidade, o que é mais atrativo e o que nem sempre é tão necessário assim.



Será que sou só eu que tenho a sensação de correr o dia inteiro e ao término do dia ter a impressão de ter feito muito pouco de relevante? Creio que não. Esse é um mal dos nossos dias. Mas o que temos perdido?




No livro de Eclesiastes, capítulo 3, podemos meditar sobre o tempo e reavaliar nossa postura em relação ao que temos feito com ele. Temos perdido a “alma” de nossas atitudes quando agimos quase que mecanicamente, sem refletir, sem dar sentido, sem saber porque fazemos tantas coisas. Na medida em que estamos sobrecarregados de atividades profissionais, ministeriais, pessoais e em todas as outras áreas de nossas vidas, desprezamos o que mais importa. E no meio a tanto ativismo não percebemos, como discípulos, qual a nossa real missão. Não percebemos que Deus nos colocou em todos esses  “para” glorificá-lO. Mas vivendo nessa correria, não dá mesmo para identificar qual o alvo principal.


Ao me deparar com letra da canção ”o Senhor do tempo”, de Stênio Március, percebo como tempo passa depressa. Essa linda poesia me faz refletir no que realmente importa:

O Senhor do Tempo (Stênio Március)
Mestre, me veja menino
Deixa-me correr com Teus pequeninos
Mestre, de rosto amigável, de sorriso largo, de sereno olhar
Eu fui a Ti criança e me recebeste de braços abertos
Que estranha distância agora
Senhor, lembra do menino que eu fui outrora
Mestre, lembro que eu buscava
E me derramava, choro adolescente
Lembro daquele caderno onde eu anotava minhas orações
Jovem busquei a Ti, o refúgio certo para um moço aflito
Que estranha distância agora
Senhor, lembra do rapaz que eu fui outrora
Mestre, estou bem mais velho
E o amor que eu tinha, onde foi parar?
Mestre, fala a esse homem, que se emocione, vá recomeçar
Faz-me correr e assim retornar ligeiro ao primeiro amor
Deixa-me ver novamente o meu nome
Escrito nas santas mãos do Senhor do Tempo


Ouça essa canção, com Stênio Március, Silvestre Kulhmann e João Alexandre:

Será que temos colocado o que é prioridade no lugar certo? Essa é uma reflexão que precisamos fazer, você e eu, enquanto há tempo...

Abraços,
Roberta

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