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Deixe vir a mim...

Nesta época do ano nossas atenções estão voltadas para boletins, desempenho acadêmico, encerramento de ciclos, formaturas, presentes de Natal e férias! E 2020 está logo ali! Então, gostaria de propor um olhar mais de perto nos nossos pré-adolescentes do século XXI.

Muitas coisas estão bem diferentes no mundo das nossas crianças, enquanto já nos aproximamos do ano de 2020. Suas agendas e responsabilidades se avolumam, principalmente nos grandes centros urbanos. Parece-nos que suas necessidades são diferentes e as demandas emocionais maiores, difíceis e parecidas com a dos adultos. Mas eles não são frutos do que nós, pais, responsáveis e professores, produzimos ou temos imposto a eles? Quais as suas reais necessidades?

Estamos vivendo tempos nos quais confunde-se necessidade com vontade ou desejo. No texto "Quem somos? Necessidades, anseios e a imagem de Deus no homem.", Edward Welch define nossas necessidades por tudo aquilo que realmente dependemos podemos viver. Podemos perguntar sinceramente: o que eu preciso? O que eu quero?

Mateus 6. 25-33 nos confronta e mostra que o Senhor supre as nossas necessidades mais básicas. Mas somos convencidos por este século e sua cultura egocêntrica, que precisamos de mais! E sempre mais! Esta distorção nos leva a projetar nossa satisfação na carreira, no casamento, nos filhos, nos relacionamentos. E inevitavelmente nos tornamos discipuladores e propagadores desse modo de pensar e viver. Nossos filhos e alunos acabam sendo alvos e vítimas desta distorção. Ensinamos a eles valores que estão longe de serem valores bíblicos.

Nossa necessidade mais profunda, aponta para o âmago da vida. A real necessidade do homem caído  é descobrir o caminho para andar com Deus. O caminho que dá vida a quem está morto nos delitos e pecados. E esse caminho é Cristo, nosso Senhor e Salvador.

 O único caminho, providenciado pelo próprio Deus, de retorno do homem perdido ter sua relação com Deus restaurada e condições de viver uma vida que o glorifique. Essencialmente e primordialmente esta é a necessidade que nossos filhos e alunos precisam ter suprida!

Portanto, nesta perspectiva, precisamos repensar imediatamente por onde temos conduzido àqueles pequeninos que Deus nos deu a cuidar. Lucas 18 relata a presença de criança sendo conduzidas à presença de Jesus. Mas alguns discípulos julgaram que aquilo não era importante e as repreendiam. Mas Jesus foi enfático e chamando-as para si, disse: Deixai vir a mim as crianças, e não as impeçais, porque de tais é o reino de Deus. E não as impeçais!!! Temos sido empecilhos para que nossos filhos e alunos cheguem até Cristo? Temos incentivado nossos filhos a estarem na casa de Deus, aprenderem Sua palavra, sem que sejam embaraçados pelas nossas prioridades? Temos, como professores, nos preparado para que, ao estarmos com eles, eles tenham livre acesso à Jesus?

Ano novo... vida nova, postura nova, perspectiva nova. Uma vida que valha a pena, uma vida para a glória de Deus!
Do que nossos crianças precisam? Do que realmente precisamos? De Cristo, crucificado e ressurreto! Pense nisso.

Abraços,
Roberta Leonardo Fonseca
@semeandonocaminho

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Sua Bíblia está caindo aos pedaços?!

Recebi hoje uma frase muito interessante no Facebook: "Uma Bíblia que está caindo aos pedaços geralmente pertence a alguém que não está!" Quem já fez o curso para professores de juniores sabe que concordo plenamente com isso como também incentivo que ensinem essa prática aos seus alunos. Minha Bíblia de estudos é bem marcada, outras versões que eu tenho, nem tanto. Mas para que serve toda essa marcação na Bíblia e por que ensinar aos alunos para que se torne um habito saudável? Grifar um texto ajuda na concentração, remete-nos novamente a uma verdade bíblica quando estivermos relendo o texto, faz conexão posteriormente com o que já foi aprendido, e muitos outros benefícios que você pode estar pensando agora mesmo. No entanto, em um artigo sobre técnicas de estudo, no blog  de Renato Alves (gostei do blog!!!) , temos o alerta de que cada marcação deve ser repleta de significado para nós, senão vira uma completa confusão que não cumpre seu objetivo: (.